Info
Passados quase sete anos do lançamento de seu primeiro CD (Pendenga), é chegada a hora de conhecermos a mais nova cria de Rodrigo Zanc.
Batizado “FRUTO DA LIDA”, o novo trabalho nasce recheado de histórias, pois representa a compilação de experiências vividas, ao longo do “estradar” com a viola. Um registro simples e sinceramente verdadeiro…
Grandes encontros, novos amigos e muito aprendizado, forjaram a fôrma para um disco que fortalece e reafirma sua identidade musical, sua paixão e comprometimento com a cultura brasileira.
Produzido através do Financiamento Coletivo (crowdfunding), o “FRUTO DA LIDA é filho de muitos pais. E isso é incrivelmente gratificante!
Música e música.
Às vezes, quando espetamos o olhar num fio de luz, vem uma sensação de coisa sagrada, de algo fora dos domínios terrenos, pensamos além da matéria e adentramos o circuito do espírito, lugar onde o pensamento verdadeiro habita. E quando pautamos nossas sensações pelo som da música também somos arrebatados pela essência do imaterial. Mas qual música? Parece que o ser humano faz com que todas as coisas evoluam para satisfazer seus desejos, e a música não foge à regra. Esta que se iniciou como parte fundamental dos ritos e das guerras, hoje serve para várias experiências do cotidiano como estudar, dançar, correr, malhar etc. Porém, sempre existiu a música que alimenta o espírito, aquela que nos faz transpor a barreira do sólido, é a música dos grandes artistas. Dos que não atuam nos ambientes de entretenimento, mas buscam, à sua forma, contribuir com o desenvolvimento do ser humano.
Assim, temos e vemos Rodrigo Zanc na sua caminhada artística. Com a viola em punho canta e toca os sons que alcançam nossa alma, faz vir à tona emoções boas, aquelas que são difíceis de se localizar nesse mundo consumista e diminuído pela máquina do vulgar. Contudo, um artista que nos faça mergulhar em nós mesmos e nos faça resgatar o que temos de melhor é um presente que de tempos em tempos o Universo nos envia, e Rodrigo Zanc é um desses maravilhosos presentes. Obrigado, Rodrigo, por separar o joio do trigo, ou seja, o som do ruído. – Isaias Andrade